Ana Carô Amaral

Pensamentos soltos sobre a vida depois dos 30

Andei lendo: Minha vida de stripper | Diablo Cody

O livro já tinha aparecido aqui, quando falei do Lip smacker da Coca-Cola, porque era ele que eu estava lendo na época, já que tinha ganho de aniversário de um casal super adorado aí. ;)

Desde que assisti Juno morria de vontade de ler esse livro, que conta a época em que a roteirista do filme resolveu virar stripper. Mas veja bem: não é que ela TEVE que virar stripper. Diablo virou stripper porque se mudou para uma cidadezinha onde nada acontecia para morar com o namorado e estava profundamente entediada. Ela virou stripper porque quis. E é exatamente isso que faz toda a diferença.

A vida de stripper durou só um ano, mas conforme você vai lendo parece que foi muito mais. Diablo começou a “aventura” em um bar bem xexelento, na noite das amadoras. De lá, foi para outro clube, depois para outro e aí resolveu parar por um tempo. Ela percebeu que o trabalho na agência de publicidade onde era digitadora não era o que ela queria e fez o quê? Conseguiu emprego em uma sex shop como show girl: basicamente ficava atrás de um vidro, dançando e tirando a roupa enquanto os cliente se masturbavam. Coisa leeeve. hahahah

Nesse um ano ela conseguiu juntar um dinheirinho bom, comprou carro, casa, pagava pequenos luxos… e vivia super bem com o namorado, que a apoiava totalmente na nova profissão. Essa foi uma das coisas que achei mais engraçado: o quanto o marido de Diablo gostava de ouvir sobre o dia dela no trabalho, sobre os caras super estranhos aos quais ela atendia.

A história é meio doida, mas como eu já esperava isso, adorei o livro. Diablo faz referências nerds o tempo todo, faz comparações super bem humoradas, acaba deixando uma história que poderia ser bastante pesada, leve.

Infelizmente o livro para quando ela deixa de vez de ser stripper, então não sei como ela passou de blogueira famosa (pelos posts em que contava seu dia a dia como stripper) à roteirista ganhadora de Oscar. Mas pelo livro dá pra perceber que não deve ter sido difícil, nem desmerecido.

Ana Carolina

5 comentários em “Andei lendo: Minha vida de stripper | Diablo Cody

  1. Eu adorei o filme Juno, e não sabia que a roteirista ja tinha trabalhado como stripper…
    Não sei como era exatamente o trabalho dela, mas ser stripper nos EUA é bem diferente de ser stripper no Brasil, né não???

    Tipo aqui uma stripper é uma puta, lá nem sempre…
    Bom, fiquei com vontade de ler esse livro!!!
    Beijos e Boa Semana

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