O livro já tinha aparecido aqui, quando falei do Lip smacker da Coca-Cola, porque era ele que eu estava lendo na época, já que tinha ganho de aniversário de um casal super adorado aí. ;)
Desde que assisti Juno morria de vontade de ler esse livro, que conta a época em que a roteirista do filme resolveu virar stripper. Mas veja bem: não é que ela TEVE que virar stripper. Diablo virou stripper porque se mudou para uma cidadezinha onde nada acontecia para morar com o namorado e estava profundamente entediada. Ela virou stripper porque quis. E é exatamente isso que faz toda a diferença.
A vida de stripper durou só um ano, mas conforme você vai lendo parece que foi muito mais. Diablo começou a “aventura” em um bar bem xexelento, na noite das amadoras. De lá, foi para outro clube, depois para outro e aí resolveu parar por um tempo. Ela percebeu que o trabalho na agência de publicidade onde era digitadora não era o que ela queria e fez o quê? Conseguiu emprego em uma sex shop como show girl: basicamente ficava atrás de um vidro, dançando e tirando a roupa enquanto os cliente se masturbavam. Coisa leeeve. hahahah
Nesse um ano ela conseguiu juntar um dinheirinho bom, comprou carro, casa, pagava pequenos luxos… e vivia super bem com o namorado, que a apoiava totalmente na nova profissão. Essa foi uma das coisas que achei mais engraçado: o quanto o marido de Diablo gostava de ouvir sobre o dia dela no trabalho, sobre os caras super estranhos aos quais ela atendia.
A história é meio doida, mas como eu já esperava isso, adorei o livro. Diablo faz referências nerds o tempo todo, faz comparações super bem humoradas, acaba deixando uma história que poderia ser bastante pesada, leve.
Infelizmente o livro para quando ela deixa de vez de ser stripper, então não sei como ela passou de blogueira famosa (pelos posts em que contava seu dia a dia como stripper) à roteirista ganhadora de Oscar. Mas pelo livro dá pra perceber que não deve ter sido difícil, nem desmerecido.
Também tenho muita vontade de assistir esse livro depois de Juno :) parece ser muito diverido!
Eu adorei o filme Juno, e não sabia que a roteirista ja tinha trabalhado como stripper…
Não sei como era exatamente o trabalho dela, mas ser stripper nos EUA é bem diferente de ser stripper no Brasil, né não???
Tipo aqui uma stripper é uma puta, lá nem sempre…
Bom, fiquei com vontade de ler esse livro!!!
Beijos e Boa Semana
[Comment ID #140867 Will Be Quoted Here]
não é tão diferente assim não, Daf. No livro ela fala que a maioria das companheiras de trabalho já fez ou ainda faz programas.
fiquei DOI-DA pra ler esse livro!
Mais um pra minha lista >.<
Ela já tá ENORME!