Ana Carô Amaral

Pensamentos soltos sobre a vida depois dos 30

Os 5 últimos assistidos no Netflix #6

Em busca de Iara


Diretor: Flavio Frederico e Mariana Pamplona
Ano de lançamento: 2013
Duração: 1h30
[xrr rating=4/5]

Esse documentário estava na minha lista para assistir desde que li esse post da Camies (aliás, como todos os outros documentários que ela indicou).
Iara Iavelberg era uma garota rica e bem comum, nos anos 60. Se casou aos 16 anos com um médico escolhido pelos pais, era educada e bonita. A questão é que ela também era inteligente: passou na USP e acabou conhecendo o movimento estudantil. O Brasil vivia a ditadura, os tempos eram de luta e Iara acabou se apaixonando pela causa. Separada do marido, Iara se envolveu cada vez mais com a causa e acabou conhecendo Carlos Lamarca, com quem teve um relacionamento amoroso e a quem mostrou as ideias marxistas, livros e muito mais.
Um dos diretores do documentário é Mariana, sobrinha de Iara. A ideia base de tudo é provar que a morte de Iara não foi suicídio e sim um assassinato pelo exército brasileiro.
Muito interessante conhecer a história de mais uma vítima da ditadura, que eu nunca tinha ouvido falar e que teve papel fundamental na luta armada da época (o que seria de Lamarca sem a cultura que Iara lhe passou?).

Eu e as mulheres


Diretor: Jon Kasdan
Ano de lançamento: 2006
Duração: 1h37
[xrr rating=3/5]

Tenho uma regra de ouro: se tem Adam Brody no elenco, o filme merece ser assistido. Desculpa, coisa de fã órfã de The O.C. :p
Carter (Adam Brody) é um roteirista de filmes pornô que resolve passar um tempo com sua avó doente depois que leva um pé na bunda da atual namorada.
Ele conhece a vizinha Sarah (Meg Ryan) e suas duas filhas, a adolescente Lucy (Kristen Stewart) e a pré-adolescente Paige (Makenzie Vega). Carter acaba se envolvendo com a vida das três, em níveis diferentes. Ele também consegue criar uma conexão com a avó meio amalucada e, no meio de tudo isso, consegue terminar o livro que vinha tentando escrever há anos.
Com cada uma das quatro mulheres Carter aprender algo que o faz perceber que a vida é muito mais do que ele achava ser e que deve procurar sua felicidade.
O filme é bem gracinha, mas nada de especial. Sinceramente, o ponto alto é ter o Adam. Hahaha.

Drive


Diretor: Nicholas Winding Refn
Ano de lançamento: 2011
Duração: 1h40
[xrr rating=3/5]

Vários amigos já tinham me indicado esse filme, inclusive vários que são fãs do Ryan Gosling e ficavam revoltados quando eu dizia que não achava o cara nada demais. Hahaha.
Ryan é um motorista chamado Driver (pois é), que é dublê cinematográfico, mecânimo e faz bico de motorista de fuga à noite. Vida agitada a do moço, né?
Ele acaba ficando amigo da vizinha, que espera junto com o filho que o marido saia da prisão. O cara sai da prisão, está precisando de dinheiro e Driver o chama para participar de um assalto. E aí o caldo engrossa e todo mundo corre risco de morrer.
Gostei do filme, achei super bem montado e tem um ritmo bem bom. E tá, confesso que me fez gostar um pouco mais do Ryan Gosling. Hehe.

Love, Marilyn


Diretor: Liz Garbus
Ano de lançamento: 2012
Duração: 1h47
[xrr rating=3/5]

Sou a doida das biografias e já li algumas coisas sobre a Marilyn Monroe. Aí que quando vi esse documentário, com atrizes lendo trechos dos diários e poemas que Marilyn escreveu, eu TIVE que assistir.
No elenco, atrizes como Uma Thurman, Lindsay Lohan e Viola Davis vão lendo e interpretando trechos encontrados em duas caixas que ficaram 50 anos guardadas e intocadas. São poemas, anotações e trechos de diários que mostram um pouco a intimidade de Marilyn.
Achei que em alguns momentos a edição fica um pouco monótona, mas no geral é bem interessante.

Quanto mais quente melhor


Diretor: Nicholas Winding Refn
Ano de lançamento: 1959
Duração: 2h10
[xrr rating=5/5]

Você já assistiu algum filme com a Marilyn Monroe? Se não, deveria. Assistir um filme com ela ajuda a entender o porque dela exercer tanto fascínio na sua época e porque é esse sinônimo de sex-appeal até hoje. Marilyn não era uma das melhores atrizes, não conquistava papéis muito profundos… mas ela encantava. Você fica vidrado na tela, é uma coisa meio doida de explicar.
Se eu tivesse que indicar um filme para que você começasse a conhecer a filmografia dela, seria esse. Eu nunca tinha assistido, mas gostei tanto do filme e me diverti pra caramba, então fica fácil de fazer essa indicação.
A história se passa em 1929, bem na época dos grandes gangsters nos Estados Unidos. Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemmon) testemunham assassinatos sem querer e, por isso, tem que fugir da cidade. Como eles são músicos e encontram uma vaga em uma banda feminina, não pensam duas vezes em se vestir de mulher e fingir que são Josephine e Daphne, duas musicistas experientes. Eles conseguem o trabalho,  viajam e é assim que conhecem Sugar Kane (Marilyn Monroe), a cantora da banda.
O filme é engraçado e achei demais o final, super moderno pra época (mas que não vou contar aqui porque posso estragar a surpresa).

Ana Carolina

8 comentários em “Os 5 últimos assistidos no Netflix #6

  1. assim, eu vi Drive ha mtos anos, quando passou nos cinemas, mas pelo que me lembro… nao eh que o nome dele seja Driver. na verdade, ele nao tem nome, e no filme se referem a ele como “the driver”, a profissao dele. tipo Fight Club em que o personagem do Edward Norton nunca revela o proprio nome, e nos creditos ele ta listado como ‘narrador’. :)

  2. e ah, eu achava o Ryan Gosling lindo e tal ate o Ivan falar “ja reparou na vozinha dele?” e boom, a magia morreu. ainda curto varios filmes com ele, mas nao consigo mais nao reparar na vozinha hahah.

  3. Eu só queria ter um fim de semana para colocar em dia todos os filmes, séries e documentários que eu fico anotando numa lista mental “Ver Depois”. Seu post me deu vários títulos novos pra lista. rs

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