Ana Carô Amaral

Pensamentos soltos sobre a vida depois dos 30

Paris – o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel

Quis começar falando logo dos dois grandes ícones da cidade porque era o que eu mais queria ver de perto. Manja aquela lance de “OMG, tô aqui”? Foi olhando a Torre, de pertinho, que rolou comigo pela primeira vez na cidade.

A Torre vista de (nem tão) longe. :)
A Torre vista de (nem tão) longe. :)

Desde o começo, Paris era a minha cidade de “eu tenho que conhecer”. Escolhemos as cidades que visitaríamos levando em conta cidades que nós dois queríamos conhecer e Paris foi minha primeira escolha (a do Henrique foi Amsterdam). Sempre quis conhecer a cidade, mas a loucura mesmo em ir pra lá só começou quando estava procurando passagens e fiquei entre chegar por Paris ou por Milão. Fiquei feliz por ter feito essa escolha, foi um ótimo jeito de começar a segunda parte da viagem e terminá-la. Milão (e toda a Itália, aliás) ficou para uma próxima viagem.

Ao todo, passamos 8 dias na cidade (5 no começo de junho e dois no começo de julho) e deu para conhecer bastante coisa, andar, se perder, ir com calma. Já falei aqui que somos o tipo de viajante que prefere deixar de ver coisas à ver tudo correndo só para cumprir tabela, né? Deixamos muita coisa por ver, um dia a gente volta e conhece mais.

Arco do Triunfo

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Era nosso segundo dia na cidade e saímos para ver outras coisas, nos perdemos, andamos bastante e de onde quer que a gente olhasse, a Torre aparecia ao fundo. Isso fez com que a gente mudasse o roteiro do dia e resolvesse ir até ela. Mas aí olhamos para o lado e estávamos muito mais perto do Arco do Triunfo, então fomos visitá-lo primeiro.

Andamos toda a Champs-Elysées, olhamos as lojas – tem Disney Store! – e paramos aos pés do Arco. Aliás, gostei de passear pela Champs-Elysées, mas estava muito ocupada entrando e saindo de lojas que eu ainda não conhecia (sem comprar praticamente nada! Êta mulher econômica! Hahaha), que nem tirei fotos da rua. Tem loja de tudo quanto é coisa, restaurantes, turistas e MUITO brasileiro. Por Paris inteira você encontra alguém falando português, mas ali a concentração é absurda!

Foi Napoleão quem mandou construir o monumento, em 1806. Pode falar o que quiser de Napoleão, mas o cara tinha bom gosto. O Arco é LINDO e virou uma das minhas construções favoritas em Paris. <3

Cheio de tapumes no topo, em junho...
Cheio de tapumes no topo, em junho…
... e lindo, sem nada, em julho.
… e lindo, sem nada, em julho.

Da primeira vez que o vimos, estava em reforma, cheio de tapumes em cima. Quando voltamos, em julho, os tapumes tinham sumido. Que bom! Estava doida para tirar fotos melhores dele (queria TANTO ter fotografado mais Paris e Lisboa com a câmera nova, mas só a peguei quando cheguei na Suíça). Você pode subir ao topo do Arco para fotografar e ver a cidade, mas a gente passou. A beleza toda dele está em vê-lo, né? Já ia ver a cidade do topo na Torre Eiffel, na Sacré-Coeur e na Galerie Lafayette, então achei que não valia a pena pagar para subir e ver dali também.

Tiramos selfies a viagem toda. Já que era chato ficar pedindo para estranhos tirarem fotos nossas, nos viramos na moda. Hahaha.
Tiramos selfies a viagem toda. Já que era chato ficar pedindo para estranhos tirarem fotos nossas, nos viramos na moda. Hahaha.

Mais informações: Site oficial.

Torre Eiffel

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Saímos do Arco do Triunfo e pegamos uma rua lateral, chamada Av. Kléber e andamos até o final. Saímos logo atrás dos Jardins do Trocadéro, viramos por uma parede e PAH! TORRE EIFFEL NA CARAAAA! Sério, levei até um susto, porque a parede estava bloqueando totalmente minha visão e não estava vendo nem um pedaço da Torre até aquele momento. E foi ali que eu quase me belisquei pra acreditar que realmente estava cara a cara com um dos monumentos mais famosos do mundo, sobre o qual eu sempre tinha ouvido falar e não sabia quando (e se) ia conhecer. Pode parecer caipira, mas achei demais esse momento. Desculpa aí. ;p

A bicha é LINDA. Vista pelo lado do Trocadéro, com os jardins e as fontes de água na frente dela fica mais linda ainda. Entendi na hora o porquê de tanta gente ser apaixonada por ela. E eu, que nunca liguei muito pra ela, voltei querendo até pingente para minha pulseira com ela. Hahaha.

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Eu olhando toda boba pra Torre. :p
Eu olhando toda boba pra Torre. :p

Tinham me dito que à noite ela fica linda, mas durante esses primeiros dias por lá a gente andava tanto (nesse dia foram uns 17km), que voltávamos pra casa e não tínhamos pés ou pernas para voltar até lá depois das 22h, quando escurecia. E, por isso, vê-la toda iluminada ficou para julho. E olha: ainda bem que fui até lá conferir pessoalmente. Queríamos subir e eu tinha lido que o pôr-do-sol de lá de cima era lindo, então saímos do apartamento umas 20h, para dar tempo de pegar fila e subir antes do sol cair. A gente só não contava com a demora da fila – que nem estava muito grande, mas foi demorada porque fecharam os guichês por um tempo por algum motivo técnico. Quando acenderam as luzes da Torre, estávamos embaixo dela, na fila. E aí vimos todo mundo batendo palmas para ela. Tipo hippie que bate palmo pro pôr-do-sol na praia, sabe? Mas foi bem bonitinho.

Para quem não quer pegar fila, pode comprar os ingressos antecipadamente pelo site. Eu não comprei porque não sabia ainda se íamos na penúltima ou na última noite na cidade e não quis ficar presa ao compromisso. Mas vale a pena, você só tem que esperar dar o horário da visita e subir, sem filas.

Compramos o ingresso de elevador até o topo (tem opção só até o segundo andar com ou sem elevador) e custou €15 para cada um. A vista é LINDA, a cidade toda iluminada à noite fica uma beleza só. É muito cheio, então para fotografar você tem que ficar disputando espaço e se quiser só ficar lá parado, olhando tudo do alto, vai ter que ficar trocando de lugar toda hora porque sempre chegam uns grupos grandes que ficam te espremendo. Eu fiquei na dúvida se valia a pena pagar o ingresso até o topo ou não, já que achei caro. No final das contas não me arrependi, foi lindo olhar a cidade toda iluminada, e conhecer por dentro da Torre. Valeu muito a pena.

A cidade vista de lá de cima.
A cidade vista de lá de cima.

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Mais informações: Site oficial.

Ana Carolina

13 comentários em “Paris – o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel

  1. ai ai, Paris é linda…. Assim como você era um dos meus sonhos (o primeiro era Roma, mas a conheci em 2010, em um congresso)
    Eu fui no começo de maio, comemorar meu aniversário lá, e foi lindo…

    Comprei o Paris Museum Pass, e ele dava direito a subir no Arco. Foi lindo, e vimos a Torre Eiffel piscando de lá de cima. Até consegui fazer uma foto de longa exposição da Champs

    https://500px.com/photo/70715989/campos-el%C3%ADseos-champs-elysees-by-tedeschi-freitas?from=user_library

    Ah, e no meu aniversário o namorado/marido (nunca sei como defini-lo) me levou para jantar na Torre. Foi lindo, e a comida é super gostosa (o único problema é a taxa de conversão, mas uma vez na vida vale a pena).

  2. Ola.

    Tive a mesma sensação que você quando vi a torre pela Primeira vez. Eu tava meio dopada com as Maracujinas da viagem, mas foi como vc. Nós fomos de táxi rápidinho ver a torre e voltar para pegar a conexão, o taxi foi chegando, só um um murro enorme e, de repente – HÁ! Aquele jardim maravilhoso (ainda cheio de flores), as fontes e a Torre…. Fiquei hipnotizada.

    Não é a toa que foi o lugar que mais ficamos nas nossas horinhas em Paris…

    Beijocas

  3. Lendo a sua descrição sobre a torre, eu consegui sentir a msm coisa quando parei na frente do castelo da Cinderela. É um baque muito forte você ver o que achava que só ia ficar na imaginação.
    Acho que no dia que eu ver a Torre Eiffel, vou chorar que nem uma idiota. >.<

    1. Sempre achei que eu iria chorar tb. Mas não, foi mais aquela coisa de “UAU, NUNCA ACHEI QUE FOSSE VER ISSO DE PERTO”, sabe? Fiquei rindo feito boba.
      Maaaasssss… dei uma choradinha quando vi a primeira parada na Disney. HAHAHA. Ver o Mickey de pertinho foi mais emocionante do que ver a Torre, pra mim.
      Aliás, do que ver a Torre, do que visitar um campo de concentração…. só chorei de novo quando me despedi da minha irmã e fiquei com os olhos cheios d’água na casa da Anne Frank.

      1. Eu chorei até no animal Kingdom (tem uma apresentação musical do Rei Leão que, só de lembrar a música inicial já me arrepia), e apesar de achar o Epcot meio chatinho, ficou no meu <3 por ser a primeira queima de fogos que eu vi.

        Ou seja, vou pra Paris com um pacote de lenços!

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