Ana Carô Amaral

Pensamentos soltos sobre a vida depois dos 30

Andei lendo: 3096 Dias | Natascha Kampusch

A leu minha mente quando me deu esse livro de presente. Desde que vi na prateleira da livraria fiquei querendo porque sempre tive curiosidade com essas histórias de cativeiros super longos.

Acho que todo mundo conhece a história da Natascha Kampusch, mas aí vai um resuminho: a russa foi sequestrada por um homem quando tinha 10 anos e só conseguiu escapar do cativeiro quando já estava com 18. Passou a infância inteira trancada na casa dele, fazendo serviços de casa e de construção. Cara legal, hein? NOT!

O livro é curtinho, bem rápido de ler e ó: não dá taaaantos detalhes sórdidos quanto achei que desse. Ela conta dos abusos físicos e psicológicos que sofreu (e que não foram poucos), mas deixa no ar se ele fazia a moça ter relações bíblicas com ele ou não. Como a própria Natascha escreveu o livro, ele é cheio de reflexões e “culpas”: os pais que não eram muito bons com ela o tempo todo, o trauma de ser gordinha quando criança…. e o mais incrível de tudo, explicações que até parecem desculpas para o criminoso fazer o que fez.

O cartaz que foi espalhado pela cidade quando Natascha desapareceu e o quartinho onde passou os 8 anos na casa do sequestrador.

Priklopil (o sequestrador) fez Natascha emagrecer até ficar praticamente pele e osso, raspar o cabelo (já que ele era neurótico e não queria deixar vestígio nenhum de DNA da menina perdido pela casa), batia nela repetidas vezes e a fazia até reformar a casa e outros apartamentos que comprava para alugar. Ele era um maldito completo e frangote, tanto que se matou quando soube que Natascha tinha conseguido apoio da polícia e que estava sendo procurado.

O livro é legal para conhecer os detalhes do crime, mas achei a Natascha um tanto chatinha. Tuuudo ela analisa, tuuudo tem um culpado… claro que se eu também tivesse ficado 8 anos em um cubículo sofrendo todos esses abusos, também seria meio chatinha.

Ana Carolina

10 comentários em “Andei lendo: 3096 Dias | Natascha Kampusch

  1. nossa, que coincidência! vi sobre esse livro em algum lugar e vc fez um post dele. imaginei que fosse diferente do que vc relatou, achei que ela ia contar mais sobre o cativeiro e tal…mas parece ser uma leitura interessante!

  2. Fiquei bem interessada em ler esse livro, tinha ouvido falar realmente que ela “meio que” defendia o sequestrador, mas vai saber como é ficar trancada por um longo tempo né? rs.
    Amei a dica, beijos!

    1. no livro ela fala q muita gente achava q ela tava com síndrome de estocolmo e ela rebate falando q não, simplesmente é difícil tirar da sua vida a única pessoa que passou tantos anos com você. Ela diz q sentia afeto por ele às vezes, mas q é natural já que ele era a única pessoa com quem ela teve contato por todo esse tempo.

  3. Comecei a ler esse livro e não tô conseguindo terminar…tô achando chatinho, sempre a mesma coisa, meio repetitivo…mas enfim. Vou me esforçar pra ir até o fim que quero ver como ela vai escapar.

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