Comecei o ano desejando ler pelo menos 1 livro por mês e tô terminando o ano tendo lido 27 livros ao todo. Se não me engano teve um mês em que não li nada porque estava muito atarefada, mas como compensei em outros meses, tô contando como missão cumprida.
Como no ano passado, vou falar de alguns livros que li e gostei bastante. Esse ano li muito livro de romance bestinha e algumas coisas para o trabalho, então não teve muito destaque pra falar aqui. 🤡
Sobrevivendo no Inferno – Racionais MC’s
Em Setembro fui para o Brasil (aliás, tenho que escrever sobre isso aqui!) e a Déa me levou em uma livraria muito legal no Copan. Olhando os livros, descobri esse, com todas as letras do disco Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais, um dos meus discos favoritos da vida. Não comprei o livro na hora porque sabia que estava com a mala muito cheia para a volta, mas deu tempo de me arrepender e comprar antes de voltar pra casa.
Eu tinha 14 anos quando esse disco saiu, estava na sétima série e era quase final do ano letivo. Tenho lembranças muito vívidas de todo mundo sentado no pátio da escola naquele clima de fim de ano, ouvindo o disco. Depois, em 98, eu ouvia cada música mil vezes para transcrever as letras no meu caderno de letras de música, já que elas não vinham no encarte. Então, quando vi esse livro, a curiosidade foi enorme para ver se eu sempre entendi todas as palavras corretamente ou se passei décadas cantando música errada (e tava, óbvio). Foi minha leitura no vôo de volta e foi o único livro físico que li o ano inteiro.
Diários da Heroína – Nikki Sixx
Nikki Sixx, baixista do Mötley Crüe, escreveu essa biografia contando sobre sua vida e focando bastante nos anos de vício pesado em heroína, no auge da fama. Curto a banda? Não. Sabia alguma coisa sobre o Nikki, além dele ser um membro dela? Também não. Porém o livro estava na lista de livros do Kindle Unlimited e eu tenho um fraco por histórias envolvendo drogas, então resolvi ler.
Como toda auto-biografia, Nikki puxa muuuita sardinha pro lado dele e não dá pra achar que é tudo 100% verdade, mas ao mesmo tempo também conta uns podres bem podrões que só quem viveu poderia contar com tantos detalhes. É uma leitura um pouco densa em alguns momentos por causa dos relatos, mas flui bem e é bem interessante para entender várias das lendas que são contadas sobre a banda e o próprio Nikki. Imagino que para quem curte a banda seja uma leitura ainda mais interessante.
Punk 57 – Penelope Douglas
Misha e Ryen trocam cartas desde crianças. A história começou como uma tarefa de escola, em que eles receberam o endereço de uma criança de outra cidade e os dois simplesmente nunca pararam de trocar cartas. Agora, aos 17 anos, eles começam a se perguntar porque nunca se encontrarem (já que vivem em cidade vizinhas!) e aí, totalmente sem querer, os dois se esbarram em uma festa. Tem romance, tem adolescente revoltado, tem luto, tem de tudo.
Seguindo a onda dos romances que li ano passado, esse também tem umas cenas de sexo no meio e olha: são a pior coisa do livro. As personagens são interessantes, a história flui bem.. mas as cenas de sexo são bem absurdas (ainda mais quando a gente fala de adolescentes). Minha sugestão é ignorar essas partes e ler o resto, porque é uma história gostosinha. Depois fui pesquisar sobre a autora e descobri que ela é conhecida por ter alguns romances com histórias mais pesadas e tal, mas esse acho que é um dos livros mais leves dela.
Para 2023 quero manter dobrar a meta e ler pelo menos 2 livros por mês. Também quero ler mais livros físicos, já que tenho alguns aqui que comprei na liquidação de uma livraria no fim do ano passado e até agora não tirei da prateleira.
Ah! E estou doida por recomendações de leituras, faz tempo que não leio algo que AMO, sabe?