Quando terminei o primeiro livro tava doida querendo pegar esse, mas me segurei porque me conheço e sei que se leio muito do mesmo autor seguidamente pego um pouco de birra. Então li outros três pra espairecer um pouco e voltei pra ler morrendo de saudade da Lisbeth Salander. A tática deu tão certo que tô agora lendo outros antes de pegar o último livro da série.
Antes de falar da história tenho que reclamar dessa capa (que é da versão “econômica” dos livros, baratinhos mas bem mais simples que a versão “normal” deles). O que é essa tatuagem pequenininha de dragão? A tatuagem dela é beeem grande. Entendo que tinha que aparecer a tatuagem pra dar unidade à outras capas, mas bem que o capista (ou quem aprovou essa versão) podia ter se informado sobre o tamanho e a proporção de uma das principais características da personagem.
A história é ótima e tão cheia de detalhes quanto a primeira. Não é necessariamente uma continuação exata, mas é essencial ler Os homens que não amavam as mulheres para entender direitinho. Dessa vez Lisbeth é acusada de alguns assassinatos e Michael investiga a história à fundo para descobrir o verdadeiro assassino. A história da vida de Lisbeth é inteiramente revelada, o que é bem legal, porque dá pra entender melhor a personalidade nada comum que ela tem.
Mais uma vez, toda a história é super bem bolada e personagens se cruzam, fazendo a história ter bastante sentido. É um livro policial do jeitinho que eu gosto: segredos, assassinatos (sangueee!), banditos malvadões e mocinhos não muito mocinhos. O final é ótimo e não é exatamente um final, sabe? Ficam algumas questões não resolvidas, o que me deixou maluca pra emendar no terceiro livro mas tô me segurando e acho que só começo ele semana que vem. ;)
esse livro tá deixando minhas madrugadas insones! hahah eu fico assim: “só mais uma página, só mais uma página” e acabo lendo até levar bronca do Calamarido por causa da luz acesa!