Na época em que li o Serial Killer – Louco ou Cruel, da Ilana Casoy, eu ainda não resenhava livro aqui no blog. Mesmo assim, fiz um post falando sobre um dos casos do livro porque fiquei maluca com a narrativa da autora e os detalhes que ela dá. Tava doida pra ler algum outro livro dela e quando vi O Quinto Mandamento dando sopa no Trocando Livros, pedi na hora.
Ilana foi a única jornalista a acompanhar de perto (mesmo!) as investigações do caso Richthofen e, nesse livro, conta em detalhes tudo o que presenciou.
Você lembra do tal caso Richthofen, né? Em 2002 a filhinha rica resolveu recrutar o namorado e o cunhado para matar seus pais, achando que assim estaria livre para fumar maconha, namorar e gastar dinheiro à vontade. Foi descoberta logo, presa e confessou o crime. Simples assim. Aqui dá pra ler mais um pouquinho, pra refrescar a memória.
Ilana começou a acompanhar o caso logo no dia seguinte ao crime. Não esteve na casa no momento em que os policiais chegaram pela primeira vez à casa, mas ouviu “frescos” os testemunhos dos policiais e peritos que lá estiveram. Acompanhou depoimentos dos envolvidos e, como relata no ponto alto do livro, acompanhou a reconstituição do crime, feita com os três culpados: Suzane, Daniel Cravinhos (o namorado) e Cristian (o cunhado). Viu Daniele e Cristian terem crises de choro e Suzane reviver passo a passo aquela noite sem demonstrar qualquer emoção. O livro acaba com a reconstituição e promete uma segunda parte, com o julgamento (que só foi acontecer em 2006).
Suzane tinha 19 anos, já tinha carro, fazia faculdade, tinha viajado várias vezes pro exterior, estudado nas melhores escolas, roupas da moda, dinheiro para passear. As pessoas próximas à família descreviam os pais da garota como amáveis e preocupados com a filha. Então porque ela teria motivos para matar os pais? Simples: eles não aprovavam seu namoro com Daniel, alegavam que os dois “eram de mundos diferentes”. Injusto? Talvez? Razão para mandar os pais? Nunca.
Ela armou tudo com o namorado, convidou o cunhado a participar do crime, tirou o irmão mais novo de casa para que ele não fizesse parte do crime, enterrou os pais, deu festa de aniversário, tinha planos para gastar a herança. O que deu errado? Nem ela, nem os comparsas, eram muito inteligentes e deixaram várias pistas para trás.
Agora me diz: uma criatura dessa merece que a gente gaste nosso suado dinheirinho mantendo ela na cadeia? Ai, gente. Pode reclamar, mas eu sou a favor da pena de morte pra gente tão sem coração assim. Vocês realmente acham que uma pessoa que arma o assassinato dos pais só porque eles proibem um namoro realmente tem chance de recuperação? Eu não tenho tanta fé no ser humano, pra concordar com essa teoria. E talvez a Suzane também concorde comigo, lembra da vez que ela fingiu ser frágil e meio doida?
concordo que deveria ter pena de morte. Casos de psicopatia como esse não tem solução, e não adianta ficar 30 anos na cadeia pq qndo sair vai estar do mesmo jeito.
Eu disse q não teria clichês no post, não disse? Rs
Sobre as pessoas mudarem e se “emendarem” eu realmente preciso acreditar nisso (ou teria q jogar meu diploma no lixo), mas sinceramente, já ouvi tanto absurdo no consultório que fica difícil achar q pessoas com esse tipo de patologia pode ter “conserto”.
Adorei a resenha, mas fiquei mais curiosa com a parte do julgamento q ela promete pro próximo livro…hehe
Em tempo: foram duas professoras minhas que aplicaram testes psicológicos na Suzane recentemente. Elas evitaram falar sobre isso, mas a fofoca q rolou foi que a guria é um poço de frieza e dissimulação. Com os devidos clichês…rs
Bjos, Ana!
Báh tenho a maior vontade de ler esse livro… Adorei a resenha e também não tenho tanta fé assim no ser humano para achar que uma guria dessas tenha jeito. Achei o título do livro uma tirada muito boa.
estrelinhas coloridas…
[Comment ID #141557 Will Be Quoted Here]
reli tudo e tirei todos os clichês. hahahahhaha. X)
Olá! Cheguei aqui por indicação de uma amiga do post do Meme, e adorei! Você acabou de ganhar mais uma leitora assídua. Já te mandei e-mail sobre a melissa de pimentinhas e estou adorando acompanhar seus assuntos diários. Eu posto no meu blog todos os dias, e acho q vou adotar sua idéia também, e diversificar =]
parabéns!
PRECISO ler este livro, fiquei ainda mais com vontade de ler com a sua resenha, minha professora de Direito também sempre comenta dele. :)
Também acho q a Susane não tem recuperação.
Li esse livro em 1 noite, acredita? hahahaha Algumas horas…
Ah, vc comprou em promoção o “A Prova é a Testemunha”? Tô querendo…
sei que já faz und dias que postou, mas não tem como não comentar!
concordo plenamente com a pena de morte, cadeira eletrica ainda pra ela sofrer um pouquinho,
ela não é humana não…
mas vou incluir esse livro na minha lista!! :)
Eu gostaria de saber onde voce comprou o livro… Estou procurando em tudo quanto é lugar e não acho que de jeito nenhum… Adorei o comentario sobre o livro, quero muito ler!!
comprei na internet, Roberta. Faz muito tempo, não lembro mais o site…
Aaah, acho que não tem mais para vender… Mas muito obrigada. Adorei seu blog, não sairei mais daqui!! Bjoss