Estava super a fim de ler esse livro desde que assisti à série da Globo (Maysa – quando fala um coração) no começo do ano. Fiquei super feliz quando a Jú me deu o livro. :) A biografia é bem gostosa de ler e se foca exclusivamente na Maysa: nada de falar em detalhes sobre o que acontece com o irmão dela, o filho (o diretor de novelas Jayme Monjardim), os pais.. nada. Já li muitas biografias que contam a história de toda a família do biografado, o que deixa o livro um pouco confuso às vezes, mas esse não é o caso dessa biografia. Pra quem não sabe, Maysa foi uma das cantoras de maior sucesso no país, na época que o samba-canção (fossa) estava na moda, nos anos 50 e 60. Chocou a sociedade da época ao trocar o casamento com um dos homens mais ricos do país (era um Matarazzo, né?) pela carreira de cantora. Chocou mais ainda ao assumir seu gosto pelo álcool e pelos muitos namorados. Foi uma das primeiras celebridades brasileiras à ter sua vida e escândalos totalmente expostos nas revistas de fofocas. Entre os namorados/rolos/peguetes da Maysa estavam Roberto Carlos, Jango Goulart (sim, o presidente!), Bôscoli (um grande fdp, que embarcou em um romance com ela por puro interesse e que a chamava de “la gorda” pelas costas), atores, anônimos… a mulher rodava a banca, sem querer saber o que os outros pensavam. O que achei mais legal foi a forma como todos viam a Maysa, especialmente os homens: uma mulher forte, sensual, misteriosa e absolutamente linda. Por que gostei disso? Na maior parte de sua vida, a cantora sempre esteve bem acima do peso ideal e isso não parecia importar muito para seus admiradores (exceto para o Bôscoli). Claro que ela não gostava dos tantos quilos a mais e sempre lutou contra a balança. Só conseguiu realmente emagrecer alguns anos antes de morrer.
O que menos gostei, foi que assim como quando assisti à série, cheguei à conclusão que Maysa era uma mulher extremamente egoísta, péssima mãe e carente de atenção. Acho que boa parte disso é culpa dos pais dela, que a deixavam fazer o que bem entendesse e muitas vezes trocavam o convívio com a filha pelas noitadas fora de casa. O vício pela bebida a acompanhou até o fim da vida e era um verdadeiro drama: quando bebia, Maysa ficava agressiva, louca. Chegou a fazer alguns tratamentos para largar o álcool, mas sempre voltava a beber. Quando morreu estava testando um novo método e realmente conseguiu largar a bebida, mas a trocou pelos remédios para emagrecer (anfetaminas) e outros. Acho que já falei por aqui que gosto muito de música antiga e ler o livro me deu vontade de pesquisar bastante sobre a Maysa. Descobri uma intrérprete maravilhosa, com uma voz linda. Uma compositora sofrida, bem fossa mesmo. Adorei e já incorporei algumas músicas dela à minha playlist de todo dia. Pra quem nunca ouviu nada, dois vídeos:
[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=BgkEb_EHaP0&autoplay=1 500 405] Dando uma patada no apresentador japonês, antes de cantar um de seus grandes sucessos: Meu mundo caiu…
[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=HI4gjTPbInE&autoplay=1 500 405] … e cantando com Gal Costa no Fantástico.
Esse livrooooo gente queroo já
deve ser superrr bom
Está há um tempão na minha lista de “próximo” rssss
Que bom que você gostou, fico super feliz! :)
Maysa é encantadora mesmo, só assisti a minisserie, não tive a oportunidade de ler nada a seu respeito! mas a sua discrição me deu vontade de ler ;x hahah beijos!
Adoro Maysa, adorei o seriado! Demais!!!
Eu vi uns pedaços do seriado, mas não me prendeu não…
Axo difícil querer ler esse livro, eu não sou mto chegada a livros biografia ou coisas do genero…quem eu pense agora os únicos dois que estão na minha lista são o do wal disney e do michael jackson ^^
Boa quintaaaa
Miquilisssss
Pode dexa q se eu ver vc online eu vou atrás de ti hehehe
Ahh, eu me interessei em saber da história dela na época do seriado, mas não sabia que tinha uma biografia publicada (:
Sem dúvidas ela tinha uma voz maravilhosa e foi uma mulher marcante na história da música e sociadade brasileira (:
Concordo que ela era egoísta, péssima mãe e carente de atenção, mas aposto que meio mundo de mulheres queriam ser como ela! Ô mulherzinha poderosa, viu? :P
Num sabia nem que esse livro existia, acredita? Mas agora quero ler! Hehehe (Ê novidade! :P)
:*
A minha mãe amava a Maysa, e tal qual ela, era louca: audaciosa, fazia o que vinha na veneta, alcoólatra e artista, fazia batik, pintava… , e acreditem, esse tipo de comportamento não é nada encantador, desejável ou bonito por mais que se admire a artista. É uma doença, que se chama hoje em dia de Bi-Polar, antigo Paranóico-Maniaco-Depressivo. Nenhum parente de pessoa portadora de tal doença ama esse convívio. Ela não tinha noção das coisas, a cena em que ela fez o filho passar a noite numa boate morrendo de sono e cansaço é a comprovação, entre todas outras atitudes e abandonos impensados. Ah! Em tempo, eles não sentem culpa, e por isso parecem egoístas e cruéis.
Mais um pra minha imensa lista de livros que um dia eu quero ter tempo pra ler…